Nada melhor do que um filme engraçado para elevar nossos ânimos e arrancar algumas gargalhadas. A minha indicação da semana é o tipo de filme que capaz de atingir uma faixa que vai desde crianças até idosos. Estou falando da divertida comédia A Pantera Cor-de-Rosa (The Pink Panther), uma produção lançada em 2006 e que foi dirigida por Shaw Levy que futuramente viria a dirigir “Uma Noite no Museu”, “Uma Noite no Museu 2” e “Uma Noite Fora de Série”.
O filme começa mostrando um estádio de futebol lotado, aguardando o início da partida entre França e China pelo que seria a semifinal do campeonato mundial. A torcida vai à loucura quando o técnico da seleção francesa, Yves Gluant (Jason Statham), entra em campo exibindo um anel com o diamante Pantera Cor-de-Rosa, considerado um símbolo de vitória pelo povo francês.
A partida está complicada até que nos momentos finais, o craque francês Bizu (William Abadie) marca um “golaço” dando a vitória e a classificação a sua seleção. Porém, durante as comemorações em campo o técnico Gluant é assassinado e o diamante Pantera Cor-de-rosa roubado, causando um alarde nacional.
Na intenção de fazer com que a mídia não interfira nas investigações do caso, o inspetor-chefe Dreyfus (Kevin Kline) decide que irá escalar um inspetor pouco competente para confundir os meios de comunicação enquanto uma equipe com os melhores inspetores liderada por ele “soluciona” o caso aumentando as chances de Dreyfus de ganhar uma medalha de condecoração. O escolhido é Jacques Clouseau (Steve Martin), um atrapalhado policial que trabalha numa pequena cidade francesa que é promovido ao cargo de inspetor e passa a ter o auxílio de uma secretaria, Nicole (Emily Mortimer), e de um parceiro, o detetive Gilbert Ponton (Jean Reno) para solucionar o caso.
Com uma capacidade ímpar de raciocínio, o agora inspetor Clouseau começa as investigações e descobre que Gluant era uma pessoa pouco querida e que um de seus principais desafetos era Bizu, o grande herói francês do momento, que confirmar odiar Gluant principalmente pelo fato de ter perdido sua ex-namorada, a bela cantora Xânia (Beyoncé Knowles) para seu falecido treinador.
Contudo, Bizu também acaba assassinado, fazendo com que a missão de Clouseau e Ponton se torne cada vez mais “perigosa” e acima de tudo, muito, mas muito engraçada. Será que o atrapalhado inspetor será capaz de solucionar os assassinatos e o roubo de um dos grandes símbolos franceses? Só assistindo para saber.
A produção é repleta de personagens caricatos, porém, nenhum deles é capaz de superar o hilário inspetor Clouseau, perfeitamente interpretado por Steve Martin, que mais uma vez demonstra toda sua capacidade e talento como comediante. Ponto positivo também para uma faceta pouco explorada na carreira de Jean Reno, já que estamos acostumados a vê-lo sempre a frente de personagens turrões e sérios. A dupla rouba a cena principalmente numa performance de “dança” que é impossível não cair na gargalhada.
O longa metragem seria lançado no verão americano de 2005, porém, teve sua estréia adiada em quase um ano para o desenvolvimento de uma nova estratégia de marketing para sua divulgação. Essa decisão tomada pela Sony Pictures, que na época tinha acabado de comprar a MGM, se mostrou a mais correta, pois o filme que teve um orçamento de aproximadamente US$ 80 milhões conseguiu arrecadar mais de US$ 180 milhões.
Posso afirmar que seus 93 minutos de duração não o transformaram numa produção maçante, muito pelo contrário. Eu o considero uma daquelas comédias que podemos classificar como "das boas", pois esta repleta de cenas muito engraçadas, capazes de fazer até os mais ranzinzas esboçarem um leve sorriso graças a aula de atuação dada por Steve Martin. Eu, Gourmet, com certeza indico esse filme para sua sessão caseira de cinema. Fica a dica!!!
Receita adicionada por Gourmet!!!
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