terça-feira, 10 de maio de 2011

Velozes e Furiosos 5 - Operação Rio

Foi oficialmente aberta à temporada de filmes em que as histórias se passam no Rio de Janeiro (ou pelo menos deveria ser). Após o lançamento da animação Rio, estreou em terras tupiniquins no último dia 06/05 o filme Velozes e Furiosos 5 – Operação Rio (Fast & Furious 5 – Rio Heist), dirigido por Justin Lin e trazendo a frente do elenco o agora ator e produtor Vin Diesel.

O início do filme é o final da produção anterior, mostrando a operação organizada para libertar Dominc “Dom” Toretto (Vin Diesel), liderada pelo ex-agente do FBI e agora procurado Brian O'Conner (Paul Walker) e pela irmã de Dom, a bela Mia Toretto (Jordana Brewster).

Após a execução do plano, Mia e O’Conner fogem para o Rio de Janeiro, aonde reencontram Vince (Matt Schulze) que lhes propõe um novo trabalho que será bem rentável para eles, mesmo sem a participação de Dom. Mas é durante o assalto que Toretto faz uma de suas entradas triunfantes para dar início ao problema que norteia todo o filme a partir daí, pois quem irá literalmente “caçá-los” pela cidade é uma equipe das forças especiais americanas lideradas pelo oficial Hobbs (Dwayne Johnson).

Você pode esperar de tudo nesse filme, menos uma aula de geografia, afinal de contas o filme que deveria se passar no Rio de Janeiro teve mais de 60% de suas filmagens rodadas em Costa Rica e em Porto Rico, mas sempre atento a detalhes como um belo “orelhão” da Oi que voa durante uma das perseguições. É claro que a informação sobre ter sido rodado em outros países explica inclusive o deserto que foi inserido no Rio, fora que para nós que moramos aqui, o trem que aparece como utilizado só pode ser de filme mesmo, porque os da vida real não passam nem perto.

Não vou entrar no mérito de estereótipo utilizado para representar a Cidade Maravilhosa com violência e corrupção em todos os níveis da sociedade, pois se filmes nacionais como “Tropa de Elite 2” já o fazem, que dirá um filme estrangeiro. O que em minha opinião é benéfico para acabar com a hipocrisia que acaba tomando conta dos formadores de opinião que muitas vezes teimam em afirmar que tudo esta mudando e ficando cada vez melhor. Sinceramente, não sei para quem.

Pois bem, voltando ao filme, dentro do que se propõe a franquia, o filme é muito bem elaborado, com perseguições, tiroteios e é claro os famosos “pegas” já conhecidos. Logo, não é nenhum exemplo de perfeição que veio para disputar prêmios ou algo do gênero, mas uma produção que precisou do retorno de Vin Diesel já no filme anterior para voltar aos eixos, após na minha humilde opinião se perder totalmente em “Mais Velozes e Mais Furiosos” e “Velozes e Furiosos: Desafio em Tóquio” que são respectivamente os segundo e terceiro filmes da série.

Não sou a favor de spoiler, mas tem alguns pontos que não posso deixar de chamar a atenção para quando forem assistir. Atenção para a sequência de fuga da favela (com os piores atiradores que eu já vi num filme de ação e muito Le Parcours), para a galeria de esgotos de onde o trio principal sai (me senti no filme das Tartarugas Ninjas e não no Rio tamanho a expansão da obra de saneamento) e principalmente para a cena de combate entre Dom e Hobbs, pois não tem como imaginar Vin Diesel e Dwayne Johnson saindo no braço sem muita destruição.

Ah, já ia me esquecendo, para os apressadinhos de plantão que não podem ver o início dos créditos começarem a subir que já levantam e vão embora, deixo um aviso. Aguardem mais 5 minutos ( o que são 5 minutos a mais pra quem já esta na sala de projeção a 2 horas e 10 minutos não é) pois existem cenas extras ao fim dos créditos, com uma chamada para continuação do filme que posso chamar no mínimo de fantasmagórica. É ver o trailer aqui embaixo e correr para o cinema mais próximo para crer. 



Receita adicionada por Gourmet.






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