Ontem foi dia das mães e por isso hoje vou fazer uma homenagem a minha falando sobre um dos filmes preferidos dela da qual eu também gosto muito, “Piaf – Um hino ao amor” (La Môme).
O filme Europeu de 2007 foi dirigido por Olivier Dahan e conta a história de Edith Piaf, interpretada por Marion Cotillard, desde sua infância ao final da vida. Piaf que foi uma grande cantora descoberta em 1935 teve uma história sofrida, com abandono da mãe na infância, cegueira, maus tratos do pai alcoólatra e muitos desencontros amorosos, mas dona de uma voz incrível conseguiu muita fama, dinheiro, amizades e uma constante vigilância da opinião publica.
Não é um filme para todos os gostos. É triste, pesado, muitas vezes cansativo, com musicas conhecidas somente pelos mais velhos (afinal Piaf fez sucesso no período de 1930 – 1960), embora muito bonitas. Foi feito para ser um grande musical, mas acabou se tornando um grande filme com músicas, principalmente pela interpretação de Cotillard que é fantástica, a atriz realmente se transformou em Edith Piaf e faz o público se emocionar e até mesmo chorar em algumas cenas, por isso sua atuação foi considerada “mediúnica”, já que a atriz imprimiu ao personagem a voz, emocionalidade e os trejeitos característicos da cantora, fazendo com que não existissem limites entre uma e outra, as duas se tornaram uma só. Não é atoa que Marion Cotillard ganhou os prêmios do Oscar, BAFTA e o Globo de Ouro de melhor atriz em 2008. Outra estatueta que o filme levou foi de Melhor Maquiagem (Marion demorava 5 horas por dia para ser maquiada quando interpretava Edith mais velha).
Confesso que no começo tive relutância em assistir ao filme, afinal eu nunca tinha ouvido falar em Piaf e não conhecia nenhuma de suas musicas, mas após, me tornei fã e já baixei várias músicas, como “Non, je ne regrette rien” (1961) que é uma das mais famosas e mais bonitas e toca no filme que tem uma excelente trilha sonora.
Edith Giovanna Gassion morreu em 09 de outubro de 1963 em Plascassier, na localidade de Grasse, nos Alpes Marítimos. Tinha ela quarenta e sete anos, e estava com a saúde abalada pelos excessos, pela morfina e todo o sofrimento de uma vida. Edith morreu em consequência de uma hemorragia interna, em coma. Foi sepultada na mais célebre necrópole parisiense, o cemitério do Père-Lachaise. Seu funeral foi acompanhado por uma multidão poucas vezes vista na capital francesa. Hoje, o seu túmulo é um dos mais visitados por turistas do mundo inteiro.
“La Môme Piaf” foi o apelido que Edith ganhou de Louis Leplée, dono do cabaré Le Gerny’s, na qual ela cantou. Significa “pequeno pardal” ou “pardalzinho”; ele a chamava assim devido a sua baixa estatura (1m42cm) e a sua timidez. Edith aproveitou o apelido para seu nome artístico, sendo então conhecida como Edith Piaf.
Abaixo, assista ao trailler do filme que eu mais que recomendo a vocês.
Receita adicionada por Cozinheira Nata.
Valeu pela homenagem e pela escolha, sem duvida um filmaço!! Como disse, um dos meus preferidos!! Parabéns pelo trabalho de redação, gostei muiiiito! Rita
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