quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Capitão América: O Primeiro Vingador

          Nunca fui um grande fã dos super heróis da Marvel, já que desde pequeno sempre preferi os da DC Comics como o Batman ou Lanterna Verde por exemplo. Contudo, quando se diz respeito a adaptações de HQ’s para o cinema, a Marvel Studios esta com certeza um passo a frente de todas as suas concorrentes, pois a gama de detalhes é tão rica que coloca os adversários no bolso.

          Assim, minha indicação da semana trata-se do último lançamento da Marvel Studios que estreou nos cinemas tupiniquins no dia 29 de julho e que marca o retorno as telonas 2 décadas depois de sua última aparição cinematográfica de um dos maiores heróis da Marvel. Estou falando de Capitão América: O Primeiro Vingador (Captain America: The First Avenger).




          Passada no decorrer dos anos 40 e por conseqüência da 2ª grade guerra, a história gira em torno da vida do mega franzino Steve Rogers (Chris Evans), um rapaz humilde cujos pais haviam servido a pátria durante a primeira guerra e que nutria como maior sonho defender seu país de todo e qualquer perigo que lhe fosse apresentado como tal. Porém, sempre acabava rejeitado no processo de alistamento, mesmo após inúmeras tentativas em Estados diferentes, devido à grande fragilidade de seu corpo e de sua saúde.

          Após mais uma recusa, Steve vai até o cinema e acaba sendo agredido por mais um dentre os tantos valentões que vinham fazendo isso desde que ele se entendia por gente e acaba sendo salvo por seu amigo James “Bucky” Barnes (Sebastian Stan), um sargento que acaba de ser direcionado para o batalhão 107, antigo regimento do pai de Steve, que esta em batalha na Europa. Bucky convida Steve para sair com mais duas meninas durante a Stark Expo 1943, e é claro que as duas desdenharam dele desde o primeiro instante, porém, como que por instinto, acaba tentando mais uma vez passar no teste de alistamento que estava sendo feito naquele local.

          Graças à interferência do Dr. Abraham Erskine (Stanley Tucci), um cientista responsável pelo desenvolvimento de um grupamento de super soldados, que escutou uma conversa de Steve com o amigo Bucky, identificando no mesmo todas as características que classifica como essenciais para o sucesso do programa, o jovem franzino é aprovado e direcionado para o acampamento em que vem sendo estruturada a “Operação Renascimento” que esta sob a responsabilidade do General Chester Phillips (Tommy Lee Jones) e que devido a sua capacidade de superação e inteligência começa a despertar a admiração da bela agente Peggy Carter (Hayley Atwell).

  
          Ao fim dos testes e treinamentos, Steve é direcionado para um laboratório onde é aguardado pelo Dr. Erskine que em conjunto com os desenvolvimentos tecnológicos do excêntrico milionário Howard Stark (Dominic Cooper) efetua a aplicação do super soro, transformando completamente a saúde e a estrutura física de Steve, ou seja, através de um milagre da ciência, o cara fica saudável e forte pra caramba.

          Enquanto isso na Europa, o poderoso general alemão Johann Schmidt (Hugo Weaving), um antigo conhecido de Erskine que ao utilizar indevidamente o super soro que ainda estava em fase de experimentos, e ao sofrer os efeitos colaterais passou a atender também pelo nome de Caveira Vermelha, encontra um objeto com energia destrutiva e inesgotável deixado na terra pelo deus nórdico Odin e passa a utilizá-lo no desenvolvimento de armas para vencer a guerra. O confronto se aproxima e os poderes serão testados.
 
          O que será do novo Steve Rogers? Quem será o vencedor no final? Essas e outras perguntas serão respondidas ao você se dirigir para o cinema mais próximo e assistir a mais esse ótimo filme da Marvel Studios. 


          Ao contrário do que você pode vir a ler em outras críticas ou resenhas, o filme não é ruim não. Algumas pessoas cismaram em compará-lo com as produções Homem de Ferro 1 e 2, Hulk e Thor, esquecendo-se que todos os filmes que participaram da comparação se passam nos dias atuais, e para dar o tomo de grandes avanços tecnológicos ou de poderes mágicos, foram utilizadas imagens que abusam de cores com bastante brilho e outros tipos de detalhes que dão uma visão de magia ou futurismo para o espectador. Em contra partida, Capitão América: O Primeiro Vingador utiliza por quase toda sua apresentação cenas com imagens mais foscas numa comparação com seus “concorrentes”, para criar um ambiente de aproximação com a época em que se passa a produção, com destaque para a riqueza dos detalhes utilizados nos equipamentos, roupas e locações para enfatizar os Estados Unidos dos anos 40. O embasamento para minhas afirmações é que a escolha do diretor Joe Johnston foi baseada na sua experiência com filmes de época como Rocketeer (1991) e O Céu de Outubro (1999) isso claro após a recusa de Jon Fraveu que preferiu assinar a direção da saga O Homem de Ferro

          Quem tiver a oportunidade de assistir o filme vai perceber que Tony Stark da saga O Homem de Ferro teve a quem puxar, pois é tão louco, aventureiro e excêntrico quanto seu pai Howard Stark que esta no filme. Mas claro que Tony com muito mais bebida alcoólica. Uma comparação que não poderia passar em branco pela importância de ambos para a futura formação dos Vingadores.

          O longa-metragem pode até não ter sido o grande feito da Marvel Studios em 2011 para os fãs de plantão no quesito qualidade, contudo, não se pode dizer o mesmo quando o quesito analisado é o financeiro. A produção que custou US$ 140 milhões arrecadou apenas em seu primeiro final de semana nas bilheterias americanas a bagatela de US$ 65,8 milhões, ultrapassando os US$ 48 milhões da estréia de Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2 e chegou a uma arrecadação total de US$ 143,1 milhões no último final de semana.

 
          Capitão América: O Primeiro Vingador está em cartaz nos cinemas e com certeza vale a pena curtir seus 124 minutos de aventura. Eu indico!!!


Receita adicionada por Gourmet. 

Um comentário:

  1. Já não gostava desse personagem no desenhos ...
    Nem lembro de nada da história desse "herói"!
    Ainda é Capitão "AMÉRICA"....
    Essa moda de babar ovo dos EUA já passou .. rs
    Até o Superman que é indestrutível não teve sucesso nos cinemas!!!
    EUA de c* é rola ..kkk

    Vander

    ResponderExcluir