Por Goumet.
Todos nós já assistimos a pelo menos um filme que em algum momento cita ou demonstra o fim da humanidade, seja ela por guerras contra máquinas ou por asteróides que sempre resolvem se chocar contra a Terra.
Assim, a minha indicação da semana trata sim de um momento apocalíptico, porém, não através de guerras tecnológicas ou colisões com rochas de grandes dimensões e sim pelo que na minha humilde opinião retratou até hoje a melhor explicação para um possível fim do mundo, pois é apartir da maior erupção solar da história da humanidade que um efeito em cascata é iniciado rumo à extinção de toda vida terrestre. Essas são as diretrizes para o filme 2012 do diretor alemão Roland Emmerich, lançado em novembro de 2009 pela Sony Pictures.
A história começa no ano de 2009, quando o jovem astrofísico indiano Satnam (Jimi Mistry) descobre que por consequência da maior erupção solar da historia foi gerada a maior contagem de neutrinos, que são partículas sub-atômicas, já registrada até aquele momento, e que esses mesmos apartir de uma reação física foram transformados em um novo tipo de partícula nuclear que passam a aquecer drasticamente o centro da Terra, agindo como um verdadeiro microondas.
Após compartilhar a descoberta com seu amigo norte-americano, o geólogo Adrian Helmsley (Chiwetel Ejiofor), cabe a Adrian levar a informação para o governo americano através do secretário Anheuser (Oliver Platt). Tal fato só é levado ao conhecimento de outros líderes mundiais aproximadamente um ano depois, quando Thomas Wilson (Danny Glover), presidente dos Estados Unidos, o divulga durante uma reunião do G8, aonde aparentemente se começa um plano para minimizar os impactos iminentes que estão cada vez mais próximos.
Enquanto a notícia já é de conhecimento de todos os poderosos, os pobres mortais vão tocando sua vida normalmente. E ai que entra Jackson Curtis (John Cusack), um projeto de escritor que trabalha como motorista de limousine para ganhar a vida. Graças a sua fixação pelos livros Jackson acaba se separando de sua esposa Kate (Amanda Peet) e vivendo longe dos filhos Noah (Liam James) e Lilly (Morgan Lily), com quem tenta uma reaproximação levando-os para um acampamento no Parque Nacional de Yellowstone, contudo, a essa altura uma série de ocorrências que virão a gerar reflexos catastróficos já haviam começado a surgir não apenas no parque aonde estavam, mas também em vários cantos do mundo (inclusive no Rio de Janeiro), o que acaba levando a ótimas sequências de ação, com muitas explosões, inundações, fugas terrestres e até aéreas. Ou seja, um filme de ação em sua plenitude e lógico repleto de exageros comerciais, afinal de contas uma superprodução sem apelos “mentirosos” nem sempre é tão rentável.
O longa que custou US$ 260 milhões tem aproximadamente 157 minutos de duração, porém, a verdadeira ação com momentos de literalmente tirar o fôlego só começa depois dos 30 minutos. Destaque para a atuação da pequena Morgan Lily que rouba a cena com seu talento de gente grande, interpretando inclusive, melhor que muita gente que já concorreu ao Oscar ( sério, até hoje o James Franco não me desce).
A título de curiosidade, o diretor Roland Emmerich é um especialista no que diz respeito a produções apocalípticas, tendo dirigido anteriormente Independence Day e O Dia Depois de Amanhã. Posso afirmar que ao assinar 2012, Emmerich nos prova que sempre é possível aprender com os erros do passado.
Essa produção valia o ingresso quando esteve em cartaz e agora com certeza vale o seu tempo livre para relaxar assistindo não apenas mais uma produção de destruição em massa, mas a maior e melhor produção de destruição já feita até hoje. Assista ao trailer aqui embaixo e veja o filme na integra assim que puder. Espero que vocês gostem. Pode confiar.
Realmente a é uma mega produção, com efeitos fantásticos,e até um pouco exagerados mas, bateu todos os outros longas que assisti no mesmo gênero, desde Independecy Day, ou O Dia depois de amanhã, 2012, sem dúvida é uma ótima pedida; E vale a indicação.
ResponderExcluirAbs.
Maximiliano Paz
Muito bom mesmo! Já vi no cinema e em casa. Vale conferir!
ResponderExcluir