Piratas do Caribe 4: Navegando em Águas Misteriosas

            E aproximadamente 4 anos depois da última produção da franquia, chegou a terras tupiniquins “Piratas do Caribe 4: Navegando em Águas Misteriosas (Pirates of the Caribbean: On Stranger Tides)”. O novo blockbuster da Disney é dirigido por Rob Marshall e tem novamente a frente da “saga” Johnny Depp interpretando o inconfundível Capitão Jack Sparrow e o indicado ao Oscar 2011 Geoffrey Rush como o Capitão Barbossa.

O filme conta a nova aventura de Jack Sparrow, que depois de sair em busca de seu navio e de uma donzela “indefesa”, ser engolido pelo apavorante ser marinho Kraken e enfrentar o temível Davy Jones (Bill Nighy) depois de literalmente sair do fim do mundo, o carismático capitão pirata agora irá enfrentar novamente caminhos tortuosos e companheiros de péssima índole  em busca da fonte da juventude.

Tudo começa com Jack indo até Londres para salvar (ou tentar) Gibbs (Kevin McNally) e como em todos os filmes anteriores, uma sequência de fuga muito engraçada é apresentada, porém, ainda na cidade descobre que existe um farsante se passando por ele e que o mesmo esta montando uma tripulação para seguir em busca da famosa fonte da juventude. O que Jack não esperava é que o farsante se tratava de Angélica (Penélope Cruz) um grande amor de seu passado e que além de primeira oficial de um navio pirata é que busca encontrar a fonte para salvar seu pai, que é nada mais nada menos que lendário e terrível Barba Negra (Ian McShane). Nem preciso dizer que daí pra frente é encrenca pura até o fim do filme com zumbis, sereias e até técnicas de vudu.

Como grande fã da franquia, na minha humilde opinião o filme ficou um pouco abaixo do esperado em comparação aos três primeiros e em alguns momentos eu juro que pensei estar assistindo um antigo seriado global chamado A Muralha ou ainda que tinha entrado por engano em alguma sala que estava reprisando Indiana Jones, pois nessa produção deixaram o convés de lado para dar ênfase nas florestas e as cenas de busca ao tesouro não deixavam nada a desejar ao caçador mais famoso do cinema.

Porém, isso não quer dizer que a produção seja ruim, muito pelo contrário, já que no geral, a dupla Depp e Rush dão novamente um banho de atuação, as locações bem escolhidas para o contexto da história e a caracterização praticamente perfeita. De negativo, posso dizer que a bela Penélope Cruz poderia ter valorizado um pouco mais seu personagem já que teve uma participação aquém do que pode e que Ian McShane não convence nem um pouco ao interpretar um mito pirata como Barba Negra.

  

                       No quesito retorno financeiro o filme até o momento vai muito bem e já passou dos US$ 256 milhões, sendo classificado pela Disney como a maior abertura internacional de todos os tempos. Para se ter uma idéia, enquanto Piratas do Caribe 4: Navegando em Águas Misteriosas assumiu o título de maior abertura do ano arrecadando algo em torno de US$ 90,1 milhões em seus primeiros 3 dias de exibição nos Estados Unidos, o agora segundo colocado do ranking Velozes e Furiosos 5 – Operação Rio arrecadou US$ 86,2 milhões no mesmo prazo de comparação.

Piratas do Caribe 4: Navegando em Águas Misteriosas chega ao público nas versões em 2 e 3D e graças a seus resultados quase que imediatos praticamente garantem pra quem sabe daqui a no máximo dois anos um quinto filme da franquia pirata mais famosa e rentável de todos os tempos. É assistir o trailer aqui embaixo, correr para o cinema e depois cruzar os dedos enquanto aguardamos a continuação da saga.           

Obs.: Ah, pra variar mais um filme com cena extra depois do créditos. Se quiser ver, vai ter que esperar uns 7 minutos até o bônus. 

Receita adicionada por Gourmet.