sábado, 23 de abril de 2011

Estrelando... Jesus


            Todos os anos nos dias de feriados religiosos a televisão aberta nos presenteia com um filme de tema cristão. Ontem, Sexta-feira Santa, o escolhido foi “Maria, mãe do filho de Deus," do Padre mais conhecido do Brasil, Marcelo Rossi.
            Tirando a participação do Padre, que conta a história e dos atores brasileiros como Giovanna Antonelli (como Maria) e Luigi Baricelli (como Jesus) a história é a mesma do filme americano “Jesus a maior historia de todos os tempos” que passa todos os anos no Natal... a vida de Jesus do nascimento até a ressurreição, embora o primeiro dê maior ênfase ao sofrimento de Maria, enquanto o segundo tenta mostrar um Jesus mais humano, com alegrias e amores.


            Mas até um tema religioso como esse pode gerar polêmica, são os casos dos filmes “Paixão de Cristo” do diretor Mel Gibson e da adaptação do livro de Dan Brown “Código daVinci” do diretor Ron Howard. Para o primeiro, Gibson cumpriu o que prometeu quando disse que faria o filme mais real para essa história, com os atores falando em aramaico, latim e hebraico e mostrando realmente o que Jesus passou, com muito sofrimento, sangue e realidade em cenas violentas como o açoite em que saem até pedaços de carne, a ressurreição de Lázaro e a própria crucificação em que dá a impressão do ator estar realmente sendo pregado na cruz. Para isso abusou de efeitos especiais, tornando um filme forte que não é para todos os públicos.


             Em relação ao filme de Ron a polêmica vem desde o livro homônimo. Dan Brown conta uma “versão diferente” para a história que aprendemos no caticismo, em que Jesus é casado com Maria Madalena, essa inclusive estando na Santa Ceia, e que teve uma filha chamada Sarah. O filme teve dois problemas: o primeiro a campanha que a Igreja Católica fez contra, já que a história desacredita tudo que a Bíblia prega, sendo considerados (livro e filmes) hereges e até demoníacos; o segundo foi a adaptação que na minha opinião, de quem leu e amou o livro, foi uma das piores do cinema, assim como a seqüência “Anjos e demônios” (do livro homônimo do mesmo autor), que deixam muito a desejar, inclusive a interpretação de Tom Hanks, que foi uma das mais fracas da excelente carreira dele.




            Com polêmica ou sem, realidade ou ficção, a historia mais conhecida da humanidade, do homem mais amado, é sempre interessante em suas diversas versões e conquista um publico fiel por todas as gerações.


            A equipe abobrinha deseja à todos uma boa Páscoa ou um feliz Pessach!!!  

Receita adicionada por Cozinheira Nata


2 comentários:

  1. Isso me fez lembrar um outro livro que não se tornou tão conhecido do público, mas que não deixa a desejar em nada... "O Segredo do Anel"... Para quem gosta do tema é uma boa opção, com ricos detalhes e que deixam o leitor com vontade de buscar cada vez mais!

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  2. Obrigada pela dica... vou procurar mais sobre o livro ;)

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