Todos os anos nos dias de feriados religiosos a televisão aberta nos presenteia com um filme de tema cristão. Ontem, Sexta-feira Santa, o escolhido foi “Maria, mãe do filho de Deus," do Padre mais conhecido do Brasil, Marcelo Rossi.
Tirando a participação do Padre, que conta a história e dos atores brasileiros como Giovanna Antonelli (como Maria) e Luigi Baricelli (como Jesus) a história é a mesma do filme americano “Jesus a maior historia de todos os tempos” que passa todos os anos no Natal... a vida de Jesus do nascimento até a ressurreição, embora o primeiro dê maior ênfase ao sofrimento de Maria, enquanto o segundo tenta mostrar um Jesus mais humano, com alegrias e amores.
Mas até um tema religioso como esse pode gerar polêmica, são os casos dos filmes “Paixão de Cristo” do diretor Mel Gibson e da adaptação do livro de Dan Brown “Código daVinci” do diretor Ron Howard. Para o primeiro, Gibson cumpriu o que prometeu quando disse que faria o filme mais real para essa história, com os atores falando em aramaico, latim e hebraico e mostrando realmente o que Jesus passou, com muito sofrimento, sangue e realidade em cenas violentas como o açoite em que saem até pedaços de carne, a ressurreição de Lázaro e a própria crucificação em que dá a impressão do ator estar realmente sendo pregado na cruz. Para isso abusou de efeitos especiais, tornando um filme forte que não é para todos os públicos.
Em relação ao filme de Ron a polêmica vem desde o livro homônimo. Dan Brown conta uma “versão diferente” para a história que aprendemos no caticismo, em que Jesus é casado com Maria Madalena, essa inclusive estando na Santa Ceia, e que teve uma filha chamada Sarah. O filme teve dois problemas: o primeiro a campanha que a Igreja Católica fez contra, já que a história desacredita tudo que a Bíblia prega, sendo considerados (livro e filmes) hereges e até demoníacos; o segundo foi a adaptação que na minha opinião, de quem leu e amou o livro, foi uma das piores do cinema, assim como a seqüência “Anjos e demônios” (do livro homônimo do mesmo autor), que deixam muito a desejar, inclusive a interpretação de Tom Hanks, que foi uma das mais fracas da excelente carreira dele.
Com polêmica ou sem, realidade ou ficção, a historia mais conhecida da humanidade, do homem mais amado, é sempre interessante em suas diversas versões e conquista um publico fiel por todas as gerações.
A equipe abobrinha deseja à todos uma boa Páscoa ou um feliz Pessach!!!
Receita adicionada por Cozinheira Nata
Isso me fez lembrar um outro livro que não se tornou tão conhecido do público, mas que não deixa a desejar em nada... "O Segredo do Anel"... Para quem gosta do tema é uma boa opção, com ricos detalhes e que deixam o leitor com vontade de buscar cada vez mais!
ResponderExcluirObrigada pela dica... vou procurar mais sobre o livro ;)
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